O Brasil deveria poder se orgulhar em ser um dos países que oferece educação e saúde de “graça” para a população. Muitos países desenvolvidos não têm estes serviços públicos, neles a população precisa pagar pelos estudos, pelo atendimento hospitalar e por medicamentos. Apesar de termos esta “vantajem” sobre outros países, tudo não passa de teoria. Nada funciona efetivamente.
Com pouquíssimas exceções, as escolas públicas brasileiras são precárias, tanto em sua estrutura física, como em seu corpo docente e discente. Como reflexo de uma população carente, existem alunos que vão à escola com a intenção de fazer a única refeição do dia. Infelizmente, em alguns casos, até isto lhes é privado.
Escândalos envolvendo os alimentos oferecidos nas escolas são pauta frequente nos veículos de comunicação. Merendas feitas com material fora do prazo de validade, alimentos envenenados, falta de higiene e etc. Esta notícia de hoje não vai muito de encontro com aquelas já comentadas sobre o assunto, mas gerou revolta na internet.
Apesar de apresentarmos este panorama das escolas brasileiras, o absurdo acontecido em uma escola pública não envolve o nosso país. Aconteceu em uma cidade da Colômbia. Professores formam uma fila com os alunos e cada uma posa para foto com um prato de comida. O mais cruel vem depois, elas devolvem a comida e saem sem nada. O próximo da fila passa pela mesma coisa até que a fila acabe.
O vídeo dura pouco mais de um minuto e já foi visto milhões de vezes por todo o mundo. A professora que divulgou o vídeo precisou sair da cidade após sofrer represália. Isto porque o ato divulgado revelou um verdadeiro esquema de corrupção colombiana. As crianças recebiam frutas e ovos como merenda, mas havia uma empresa de fachada que afirmava fornecer a merenda.
Muito provavelmente um esquema de desvio de verbas ou lavagem de dinheiro foi revelado após divulgação do vídeo. Não muito diferente de cenários que estamos acostumados a ver em nosso país, o escândalo colombiano gerou revolta na população. Os envolvidos no esquema foram presos ainda no ano passado, quando o caso foi divulgado.