A vida acadêmica de uma pessoa começa no seu primeiro dia de aula. Atualmente as crianças chegam à escola ainda muito novas, na maioria dos casos, antes dos 3 anos de idade. É quando elas começam a viver em outro ambiente que não o de casa. Elas passam a sofrer influência de outras crianças e receber cuidados de outros adultos. E é aí que podem começar os verdadeiros problemas.
É de extrema importância que a criança aprenda a viver em sociedade, mas cabe aos pais saber inseri-los e monitorar de perto as suas relações. Ainda que pareça maldade dizer isso, crianças são cruéis. Mas não o são por pura maldade. Elas simplesmente não medem consequências, o que as leva a fazerem coisas desmedidas. O bullying é uma prova disso.
Veja o que aconteceu a um garoto de apenas 13 anos de idade:
Daniel Joseph Fitzpatrick estudava em uma escola comum. Frequentava as aulas diariamente, tinha boa saúde, bons amigos e boas notas. Mas de repente isto mudou. Ele passou, por algum motivo, a sofrer bullying de seu amigo e dos companheiros dele. Depois de muito lutar contra isto, ele decidiu tirar a própria vida. Veja a carta que ele escreveu e entenda o que o garoto sofria:
“Eu estou escrevendo esta carta para contar minha experiência na Holy Angels Catholic Academy. A primeira vez foi tudo bem. Muitos amigos, boas notas, vida ótima. Só que eu mudei e voltei para escola e isso foi diferente. Meus antigos amigos mudaram. Eles não falavam comigo, nem gostavam de mim. A 6ª série veio. Anthony, meu amigo, não se deu muito bem e eu também. Mas Anthony resolveu descontar isso em mim”.
“Ele praticava bullying contra mim ao lado de John, Marco, Jose e Jack. Faziam isso constantemente, até que eu entrei em uma briga com Anthony. Todos pararam, exceto John, ele estava com raiva. Eu acabei tendo que tirar raios-x do meu dedo por causa de John. Acabei brigando com ele e tive meu dedo mindinho fraturado”.
“Ele acabou tendo problemas . Para mim, nenhum problema. Mas eles continuaram. Eu desisti dos professores também. Eles não faziam NADA. Não brigavam com eles e ainda quando eles arranjavam problemas, eu que levava a culpa e tinha problemas. Anthony estava bravo comigo porque acreditava que eu fiz ele falhar. Mrs. McGoldrick não fazia nada”.
“Contei para todos os professores, que não fizeram nada. Exceto Ms. D”Alora. Ela era a professora mais legal de todas. Ela entendia e fez alguma coisa, mas isso não durou muito. Eu queria sair, eu implorei, pedi eventualmente. Eu falhei, mas eu não me importava. Eu estava fora e era tudo o que eu queria”.
Triste história! Serve de lição para que meçamos as palavras e brincadeiras.