Ansiedade e ataques de pânico são coisas das quais tem se ouvido falar com mais frequência ultimamente, e não é por acaso. O mercado de trabalho está cada vez mais exigente e competitivo; as universidades requerem cada vez mais dos alunos; a vida social está deveras abalada pelo advento da internet e influência das redes sociais. O ser humano está cada vez mais vivendo em seu limite.
Não se ache muito diferente da maioria, se você tiver algum problema desta natureza. Definitivamente, você não é o único. E tem muito a respeito disso que você precisa saber, veja:
1. Estamos todos vulneráveis.
Qualquer pessoa, em qualquer idade, pode ser vítima de um ataque de pânico ou uma crise de ansiedade. Eles podem ser desencadeados por alguma situação de grande estresse emocional, ou simplesmente surgir sem nenhum motivo aparente.
2. Milhões de pessoas são vítimas
Só nos Estados unidos, 6 milhões de pessoas sofrem ou já sofreram algum episódio de ataque de pânico. Elas foram diagnosticadas com Síndrome do Pânico. Ela é quem provoca os acessos e crises recorrentes. Logo, uma pessoas que sofre um ataque não sofre necessariamente da síndrome, mas ela causa as crises em quem apresenta essa condição.
3. Existem predisposições à doença
Mulheres são mais vulneráveis que os homens, devido as grandes mudanças hormonais que elas sofrem. Segundo os especialistas, existem predisposições genéticas que contribuem para o desenvolvimento da doença. A forma como a pessoa lida com o ataque também vai dizer se ela é ou não propensa a desenvolver a Síndrome.
4. Os sintomas são reais
A pessoa que tem um ataque de pânico ou uma crise forte de ansiedade tem plena certeza de que vai morrer. Você pode já ter ouvido isso, e é verdade. Os principais sintomas: Coração palpitante, ritmo cardíaco acelerado ou palpitações cardíacas/ Sudorese / Agitação ou tremor / Falta de ar, dificuldade para respirar ou se sentir como se estivesse sufocando / Vertigens, sensação de tontura ou desmaio/ Dor no peito / Náusea ou dor de estômago / Calafrios ou picos de calor / Dormência ou formigamento, especialmente nas suas mãos e pés / Medo de morrer / Medo de perder o controle ou enlouquecer.
Esses sintomas aparecem repentinamente e pode durar segundos ou minutos. Em média, o tempo que uma pessoa leva para se livrar naturalmente da crise é de 10 minutos.
5. Há explicação biológica
No momento de um ataque há a estimulação exagerada do sistema nervoso simpático. É uma reação de fuga e defesa natural do organismo. O que transforma tudo em um caos completo é o fato de não existir um perigo real. Se você fosse estimulado diante de um perigo real, você estaria preparado para lidar com ele. Mas como não há, você fica completamente apavorado e descontrolado.
6. É compreensível que a pessoa procure um médico durante a crise.
É muito comum que a pessoa confunda os sintomas com os de um ataque cardíaco. As palpitações, as dores e o mal estar, podem acabar deixando a vítima ainda mais assustada. É muito comum que elas procurem o hospital por acharem que estão sofrendo um infarto ou um ataque cardíaco.
7. Os ataques parecem não ter explicação.
Os especialistas garantem que cada um dos acessos de pânico tem um gatilho. Nenhum deles é aleatório. Talvez a pessoa não encontre nenhuma explicação no momento. Mas, se não houve nenhuma situação de estresse aparente, algo no inconsciente ou subconsciente desencadeou o ataque.
8. A pessoa pode perder o controle
Apesar de parecer estar tudo sob controle, a pessoa pode simplesmente surtar de uma hora para outra. Isso acontece com mais facilidade em pessoas mais ansiosa. Uma leve mudança no batimento cardíaco pode acabar desencadeando a crise. Isso, porque as pessoas ansiosas tendem a ser super sintonizadas com seu corpo, e qualquer alteração a faz imaginar que algo de errado está acontecendo. Isso aumenta o estresse e acarreta a crise.
9. Medo de se humilhar
Algumas pessoas se apavoram mais com o fato de parecerem loucas do que com a sensação de morte que acompanha a crise. Acontece com pessoas que têm consciência de sua condição e sabe que não há explicação real para o ataque.
10. Existe ajuda imediata
Existem exercícios de respiração e meditação que ajudam a abrandar e acelerar o sumiço dos sintomas. A respiração diafragmática, na qual a barriga se expande em lugar dos pulmões, é um deles. Outra dica é demorar mais ao respirar do que ao inspirar. Uma auto massagem também pode ser útil. Apertar e soltar os músculos de seu corpo é um auto relaxamento e ajuda a abrandar a crise.
11. A aceitação é importante
É imprescindível que a pessoa aceite que está no meio de uma crise e que ela vai acabar dentro de alguns instantes. Isso é fundamental para que a pessoa não se descontrole completamente. Entender cada sintoma, reconhecê-los e falar sobre eles durante o ataque vai deixar a pessoa mais calma e segura da situação.
12. Evitar situações não resolve
A pessoa que tem consciência da Síndrome tende a fugir de situações para evitar as crises. A maioria destas decisões são inúteis, tendo em vista que não resolvem o problema. Elas passam, por exemplo, a sentarem no corredor do cinema, andarem sempre acompanhadas, deixar de frequentar certos lugares. Nada disso evita a crise, e pode acabar deixando a pessoa ainda mais tensa e desencadear o temido ataque.
13. Terapias ajudam
A pessoa dificilmente vai aceitar que a doença tem cura ou tratamento. Afinal, ela tem plena certeza de que está fora de controle. Além das medicações, que controlam os sintomas biológicos, as terapias ajudam a pessoa a entender a doença e a saber como lidar com ela.
14. Medicação sozinha não é eficaz
Como citado acima, a medicação controla os sintomas biológicos. As terapias ajudam o paciente a lidar com as crises e as situações mais difíceis.
15. Completamente tratável
O problema é um dos mais tratáveis do ponto de vista psiquiátrico. Segundo especialistas, o tratamento adequado pode eliminar quase que por completo a doença. Isso não garante que a pessoa não terá mais crises, já que elas não estão diretamente associadas à Síndrome. Mas a quantidade de acessos diminui consideravelmente.