Ericka Karner, uma pacata estadunidense moradora de São Francisco, observava a reforma de seu quintal quando foi surpreendida por algo curioso: um objeto formado por chumbo, vidro e bronze que estava “descansando” sob seu jardim. O alarmante objeto encontrado, logo chamou a atenção dos moradores de seu bairro.
O pequeno caixão com belos detalhes rusticos datava meados de 13 de outubro de 1876, para ser mais preciso e pertencia a uma familia da alta sociedade que perdeu sua filha nesta data. A criança se chamava Edith Howard Cook, a qual morreu ainda bebe, vitima de uma desnutrição devastadora decorrente de uma forte infecção.
Os registros que deram a exatidão da data de óbito da pequena Edith, que possuia apenas dois meses de vida, foram fornecidos pela equipe de pesquisa da Garden of Innocence, uma organização sem fins lucrativos da Califórnia que trabalhou arduamente para identificar quem estava por trás das pequenas vestes de renda branca. O pequeno caixão ainda continha uma delicada Rosa vermelha castigada pelo tempo, folhas de eucalipto e um surpreendente cheiro de lavanda conservado pelo longo tempo enclausurado.
Os envolvidos na pesquisa da linha do tempo da residente do caixão, constataram que Edith fazia parte de uma das 30.000 pessoas que descansavam seus restos no antigo cemitério de Odd Fellows, onde curiosamente, não souberam ao certo o porquê do seu corpo ter sido deixado para trás.
Após uma incansável busca, os pesquisadores empenhados em conhecer a familia da pequena senhorita Cook, localizaram Peter Cook; identificado como sobrinho neto da mesma, que gentilmente cedeu amostras de seu DNA para que a identidade dela fosse assim confirmada.
Após o episódio, Ericka, proprietaria do quintal onde foi encontrado o jazigo, foi informada que, pelo fato de ter sido encontrado em sua propriedade, o destino da pequena Edith seria responsabilidade dela. Com auxílio da Garden of Innocence, foi realizado um novo velório, onde vieram vizinhos e cerca de cem moradores de diversas localidades do estado.
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