Então, chega o dia de dizer adeus. Ou não. Para muita gente, manter uma amizade com um(a) ex após o fim de um relacionamento é uma opção viável, enquanto outras pessoas não conseguem sequer imaginar tal situação. Seja como for, certamente todos sentem, em algum grau, um estranhamento com a experiência de deletar totalmente de sua vida alguém que passou um bom tempo ao seu lado (às vezes muitos anos) compartilhando uma vida íntima a dois.
Uma das questões com mais peso quando falamos em converter uma relação amorosa em uma relação amistosa é o fato de não haver perfeito sincronismo quanto ao (des)investimento afetivo. Em uma separação, costumam ficar bem demarcados os papéis de quem está terminando tudo e de quem está sendo deixado. A sensação é de que há fatalmente dois lados opostos na história: um lado que entra com o pé e outro lado que entra com a bunda.
Mesmo quando o término parece ser consensual, é muito improvável que ambos tenham decidido simultaneamente pela separação.
A dificuldade de virar a página pode ser tamanha, que sabemos que é a coisa mais normal hoje as pessoas monitorarem o ex através das redes sociais por um bom tempo. Há um tipo de comunicação pós-separação, onde cada um publica indiretas e finge que não lê as do outro. É como se fosse uma espécie de moratória emocional, onde se adia o sofrimento de uma ruptura definitiva, desabafando as questões que tenham ficado engasgadas.
Mas há aqueles que facilmente tornam-se amigos. E foi baseado nisso que os pesquisadores realizaram o estudo. O resultado foi surpreendente, sugere que eles (os ex-pombinhos) possam ser psicopatas e, também, possuem traços de personalidade que incluem narcisismo e maquiavelismo.
As pessoas nem sempre fazem isso por razões “agradáveis”. Elas podem querer manipulá-los, seja por dinheiro, seja por sexo, enfim, algum interesse envolvido.
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