As imagens falsas podem ter um efeito terrível sobre os seres humanos, especialmente sobre as meninas, porque elas são as que estão mais obcecadas com a maneira como são vistas.
Porque não aceitamos a diversidade dos corpos e buscamos um ideal universal, a vergonha do próprio corpo está enraizada na nossa sociedade, atingindo especialmente as meninas. Os indivíduos com excesso de peso são excluídos socialmente, sofrem retaliações e são constantemente repreendidos. Da mesma forma, as pessoas que são muito magras se sentem intimidadas pela falta de ”preenchimento” e ”contorno”, seja homens preocupados com a falta de músculos ou mulheres preocupadas com seios ou bumbum pequeno. Assim, criamos um mundo onde a maioria das pessoas gasta as suas vidas se olhando no espelho e se odiando profundamente.
O pior dos casos é quando as pessoas começaram a se automutilar. O transtorno alimentar está no topo da lista, constituindo-se como uma lenta destruição, e nessa lista ele é seguido pelo suicídio. As pessoas acham insuportável viver em seus corpos, então decidem filtrar a quantidade de alimento acessada pelo corpo. Se isso não funciona, há as que decidem tirar a própria vida.
Essas duas modelos participaram de uma sessão de fotos com Karizza, um fotógrafo que mostra, através do seu trabalho, como o Photoshop destrói drasticamente a realidade. Karizza usou sua excelente habilidade em edição de imagem para transformar Diana e Callie em modelos mais magras e padronizadas.
Diana e Callie antes do Photoshop:
Diana postou as fotos antes e depois em sua página Instagram. Ela disse que pareciam ótimas em ambas as imagens. Ela acrescentou ainda que os três participaram desse projeto apenas para mostrar às pessoas como a mídia e as revistas levam a edição de imagem para um novo nível, um nível inalcançável, um nível insano e prejudicial à saúde das pessoas.
Diana e Callie depois do Photoshop: